segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quinteto Fantástico


          Diz o ditado que a gente conta os amigos nos dedos das mãos. Bom, lá se foi uma delas com essa turma aí de cima! Gê, Nando, Levi, Luisinho e Naná são amigos muito especiais. Ao lado dessas cinco feras vivi um momento "mágico" da minha vida: a realização de um sonho, há muito tempo acalentado, chamado O SAMBA CARIOCA DE WILSON BAPTISTA - espetáculo e disco. E que acabou se tornando, para minha alegria, um troço importante e prazeroso para eles também.
          Quem se liga em música brasileira sabe que os cinco fazem parte do "creme do creme". Mas nem por isso eles botam banca. Jogam fácil e são de uma simplicidade só, como os craques devem ser. Nossa convivência de mais de ano (englobando duas temporadas teatrais, viagens pelo estado do Rio nos circuitos SESC e SESI e gravação do disco na Biscoito Fino - vide fotos acima) não teve sombra de perrengue ou tempo ruim. Um encontro único, em que tudo soma. Inesquecível mesmo. Valeu, quinteto! Obrigado por vestirem a camisa do projeto e não pouparem coração!       
          Nesse blog, mosaico de agradecimentos e recuerdos, não poderiam faltar:
          Geórgia Câmara (bateria e percussão) - Gê foi indicada pela Claudinha Ventura assim que começamos a pensar na formação da banda. "Ela é fera e uma coxia maravilhosa!" - bradou a parceirinha sem pestanejar. Realmente, a Gê é daquelas pessoas que a gente quer ter sempre por perto. Talentosa pra caramba sem fazer alarde, percussionista zen, moça fina, fotógrafa de talento, cheia de suíngue e fanática por hamburguer do McDonald´s. A morena quebra tudo!
          Levi Chaves (sopros) - Levi´s é outra peça rara, um dos sopros mais versáteis que há por aí. Vai de pícolo, flauta, clarinete, sax, clarone, megafone, berrante, osso-buco e o que pintar. Gnattali escreveu cada descarrego de semicolcheia para ele que benzadeus. Só Levi mesmo... Começou tocando trombone, se não me engano. Vem de família de músicos e musical brasileiro sem ele na ficha técnica é novela sem Lima Duarte. Levi é o recordista da banda: foi o único que fez todos os espetáculos desde a primeira temporada do Wilson! O sub dele está a ver navios, ó pá... (Deixa o moço trabalhar, Levi...)
          Luis Barcelos (bandolim) - O namorado do Batman vai ficar brabo comigo, mas menino prodígio mesmo é Luisinho Barcelos. Quem o vê (o Luisinho, não o Robin) debulhando seu bandolim não entende como um guri (sim, ele é do Sul) pode tocar com tamanha categoria e maturidade. Luisinho participa do disco também como arranjador, das músicas "Louca alegria" (com Wilson das Neves) e "Não me pise o calo" (com Mart´nália). Destaque para o seu solo de bandolim em "Não sei dar adeus" (com Marcos Sacramento) e para o violão tenor tocado a la Django Reinhart em "Artigo nacional" (com Elza Soares). Papa fina.
          Naife Simões (percussão e Frankenstein da Vila) - Filho do trompetista erudito Nailson Simões e neto do Maestro Duda (de Recife), Naná é o ritmo em pessoa. Faz percussão vocal, um troço complicadíssimo. Outra figura única, agregador, engraçado, astral lá em cima. O sonho de todo arranjador: Naná é daqueles que capta pensamento e sabe traduzir em som o que ainda estava na imaginação. Sem esquecer do principal: é casado com a gloriosa Milena, amiga da minha Carol. Dá-lhe Naná! Nosso Frank!
          Nando Duarte (violão, arranjos e co-direção musical) - Dêem uma olhada na postagem que fiz sobre o Nandinho, tá aí no acervo do blog. Nandinho divide o leme desse barco com Roberto Gnattali e é graças a eles que chegamos sãos e salvos do outro lado do oceano... Valeu mais uma vez, irmãozinho! (OBS: Nando é que teve a ideia da foto brega tipo grupo americano. Clique para aumentar.)

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