quarta-feira, 10 de outubro de 2012

1º Prêmio Contigo! MPB Brasil de Música

Alguns dias depois de vencermos o 23º Prêmio da Música Brasileira na categoria Projeto Especial, descobri pela internet que tínhamos sido indicados para mais um prêmio, um prêmio novo, chamado 1º Prêmio Contigo! MPB Brasil de Música, parceria da revista Contigo com a rádio MPB FM.


Quando fui ver quem eram os nossos concorrentes na categoria – a mesma, “Projeto Especial”, que vencemos antes –, soube de cara que o prêmio ia passar longe de O samba carioca de Wilson Baptista. Nosso humilde disquinho era o único projeto alternativo, fora do circuitão, no meio de Caetano, Gil e Ivete (Especial da Globo!), Caetano e Gadu, Chitãozinho e Xororó e Pitty.

Sente o drama!

Na festa de premiação, que aconteceu no dia 23 de julho de 2012 na casa de shows Miranda, na Lagoa (abastecida de ótimas comidinhas), a impressão se confirmou. Acho que “Rodrigo Alzuguir” foi o único nome anunciado naquela noite que absolutamente ninguém conhecia – a não ser a minha galera: Carol, Gisela, Julio, Nando e Alina. Só dava celebridade! Os premiados eram do naipe de Marisa Monte, Seu Jorge, Ana Carolina, Paralamas, Zeca Pagodinho, Gal Costa... Hehehehe. Até hoje fico achando que Wilson Baptista tirou a mó onda naquela noite.

A festa de premiação foi na casa de shows Miranda, na Lagoa

Ganha um prêmio quem encontrar nessa foto o Nando Duarte, 
diretor musical de O samba carioca de Wilson Baptista

E o prêmio de melhor Projeto Especial foi para... Pitty. Fuó fuó fuó.
Mesmo assim confesso que achei o mó barato participar do furdunço.    

Wilson Baptista no Theatro Municipal: Melhor Projeto Especial

Amigos, sumi uns tempos aqui do blog por um motivo justo: toda a escrevinhação de que sou capaz está entregue à biografia do Wilson Baptista, que sai do forno em meados de 2013. Vai se chamar Wilson Baptista – O samba foi sua glória, e foi um dos projetos selecionados pelo programa Natura Musical de 2012.
Passei aqui rapidamente para postar algumas fotos da cerimônia de premiação do 23º Prêmio da Música Brasileira, produzido por José Maurício Machline. A pajelança aconteceu no dia 13 de junho no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.


Já estava 100% satisfeito por ter sido indicado. Pelo menos era isso que eu repetia como um mantra para me tranqüilizar e não criar expectativas. No meu páreo – Projeto Especial – concorriam Ronaldo Bastos e Celso Fonseca, com Liebe Paradiso, e Panorama do Choro Paulistano Contemporâneo, de Roberta Valente.

Eu e Carol, minha digníssima, antes do início da cerimônia

Comecei a ficar bolado quando, chegando ao Municipal, dei de cara com Cauby Peixoto (que tem uns três metros e noventa de altura) e a querida Rosa Passos. Depois, vi entrarem Dori Caymmi e outras feras. Quando a cerimônia começou e, depois de um número bonito de congada mineira, Milton Nascimento entrou cantando “Agnus sei”, comecei a passar mal. Meu nariz entupiu e eu fiquei fungando e quicando na cadeira.

Eu tava beeeeem calmo

Minha categoria foi uma das primeiras a ser anunciada, benzadeus. E o melhor: ganhamos! Emoção! Foi a Zélia Duncan que anunciou o prêmio. Ela e Luana Piovani revezavam, uma vez uma anunciava o vencedor e a outra entregava o prêmio, na outra faziam o inverso. (Tô enchendo linguiça pra não ficar só um álbum de fotos...)

Rodriguim premiado

Luana pensando: "Quero chegar em casa rápido pra ouvir o disco do Wilson!"

Depois de sacudir o prêmio no alto feito Senna, fui pros bastidores gravar uma entrevista com o pessoal da produção do prêmio, ao som de Ney Matrogrosso cantando “O cavaleiro e os moinhos”. 

Frame da entrevista. Tentei pegar o melhor, mas a cara não ajuda.

No caminho, ainda beijei a mão de Alcione, que me deu os parabéns. Voltei para a plateia e pude curtir numa boa a sequência do show, com Ivete Sangalo, Zeca Pagodinho e o próprio João Bosco, entre outros.

Carol, Harry Potter, Gisela de Castro e Julio Augusto, produtores executivos do disco (Zucca Produções). Foto de Alfredo Del-Penho (é mole?).

Ô sorte!
Para os curiosos, seguem links para dois vídeos curtinhos sobre a cerimônia, de onde extraí algumas dessas imagens:

terça-feira, 26 de junho de 2012

Folha de São Paulo divulga os seis projetos escolhidos pelo Natura Musical 2011



Taí a Folha de São Paulo informando, em primeira mão, os seis projetos que foram selecionados (entre mil e tantos!) pelo programa Natura Musical 2011. A biografia do Wilson Baptista - "O samba foi sua glória" - é um deles. Só dá fera: Milton Nascimento, Tom Zé, Dona Inah, Otto, Tulipa Ruiz...
(A notícia foi publicada no dia 15 de dezembro de 2011. Confesso que tive um natal maravilhoso!)

Wilson e Natura: um encontro musical!


Essa postagem é para comemorar uma parceria muito especial que se consumou no final do ano passado, e também para explicar a vocês, digníssimos leitores (ei! tem alguém aí?), o porquê da bonita loguinho aí no alto, à esquerda.
A Natura - uma das empresas mais bacanas que há - tem um programa de incentivos chamado Natura Musical, que vem tornando real o sonho de muita gente talentosa. Pois tive a alegria de ver o projeto de publicação da biografia "Wilson Baptista - O samba foi sua glória", de minha autoria, como um dos seis vencedores do Edital Nacional 2011, ao lado de Otto, Tulipa Ruiz, Tom Zé (os três com discos autorais), Milton Nascimento (turnê comemorativa) e Dona Inah (documentário).

...apresentando o projeto...

Eu, Carol Miranda e Isabel Pinheiro

Escrever uma biografia de Wilson Baptista foi meu primeiro desejo, ao iniciar, há dez anos, a pesquisa sobre ele. Ao longo dessa estrada, surgiram as ideias de produzir alguns subprodutos dessa pesquisa: um espetáculo musical, um CD com músicas raras e inéditas e um cancioneiro contendo partituras musicais. O mestre do samba deve estar mexendo os pauzinhos lá em cima, porque todas as ideias encontraram parceiros muito legais e saíram (ou estão em vias de sair) do papel - e do coração.
Fomos convidados - eu, Carol Miranda e Isabel Pinheiro, sócias da DasDuas Cultural, produtora responsável pela biografia - para o encontro dos vencedores do Natura Musical, que aconteceu no dia 12 de dezembro de 2011, na sede da empresa, em Cajamar, São Paulo. Lá, cada produtor, cada artista, pode falar um pouco sobre o seu projeto, conhecer os dos colegas, e, principalmente, se encantar com o modus operandi e a filosofia da Natura, uma empresa 100% brasileira que, além de ser referência mundial (orgulho nosso!), é consciente em todos os seus processos, seja na relação com a natureza ou com o ser humano. Parece merchan meu, mas realmente todo mundo saiu de lá de queixo caído.
Quem quiser assistir ao vídeo que a Natura produziu no dia do encontro, é só clicar no link:
À equipe do Natura Musical, um mega obrigado, pela simpatia, gentileza, excelência... e por ter nos escolhido! O livro está ficando bem bonito! (Hehehe)
Grande beijo!


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Barão do Pandeiro e o Princez do Cordão


          Quando viu que eu corria atrás de mais informações a respeito do tamborim de cabo - aquele que Wilson Baptista está prestes a espatifar na cabeça de Noel Rosa, na capa do disco “Polêmica” -, Barão do Pandeiro me prometeu uma nova imagem do instrumento, além da foto, já postada, com os três ritmistas.
          Barão é homem de palavra: alguns dias depois baixava na minha caixa postal essa ilustração fantástica - acho que de autoria do desenhista Raul -, onde podemos conhecer algumas fantasias do “carnaval de outrora”. Fazendo par com uma Pastorinha, lá está um rapazola segurando um tamborim quadrado, de cabo. Sua fantasia é de “Princez do Cordão” (“Princez” seria “príncipe”?). Olhem só que beleza:


          Bom, isso corrobora a tese de Barão, de que esse instrumento era usado em cordões carnavalescos. O que tem super a ver com o passado campista de Wilson, que, na infância, andou tocando percussão em liras, ranchos e blocos.
          Valeu por mais essa, Barão!

Jurema, Dudu, Fabiano, Jadir... e Wilson Baptista

          Desde que o disco "O samba carioca de Wilson Baptista" foi lançado, venho guardando printiscrins de postagens e comentários que fazem sobre ele nas redes sociais. Fico particularmente feliz quando vejo que o disco, além de estar sendo curtido, faz parte do dia-a-dia das pessoas. 
          Jurema de Cândia, super cantora e mestre-cuca, outro dia usou o Wilson Baptista como antídoto para stress de engarrafamento:


          Meu cunhado Eduardo Rios, professor de jiu-jitsu na Noruega, matou a saudade do Brasil ouvindo o mestre do samba:


          O músico campista Fabiano Artiles, além de usar foto do Wilson para se identificar no Facebook, fotografou o CD e o encarte, recém-autografado pela Claudinha Ventura (quando ela esteve em Campos com a peça "Amor confesso"):


          ...E o pesquisador Jadir Zanardi - autor de uma biografia do flautista Benedito Lacerda - deu uma força na divulgação do disco no Facebook, assim que recebeu o seu:


          Valeu amigos! Grande abraço e... obrigado pela preferência! Hehehe

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Caixeta ou tamborim de cabo? O mistério continua...

          O excelente cantor e pesquisador Barão do Pandeiro tem postado cada foto mais incrível que a outra em seus álbuns do Facebook. É Pixinguinha com João da Baiana, é vista aérea da Praça Onze nos anos 30, é Paulo da Portela... enfim, um filé iconográfico que só mesmo um cara como o Barão seria capaz de reunir e tão gentilmente compartilhar com os amigos.
          Dia desses, Barão postou a fotografia abaixo, com três ritmistas (não identificados) em ação. Nas mãos de dois deles está aquele tamborim quadrado, de cabo, que Nássara desenhou na mão de Wilson Baptista, na ilustração para a capa do disco "Polêmica", e que já motivou uma postagem anterior, com colaboração do maestro Roberto Gnattali. Segundo Barão, esse instrumento "era usado nos cordões no fim do séc. XIX e nos primeiros anos do séc. XX." Já a caixeta, diz ele, era um outro instrumento, uma espécie de caixinha mesmo, toda de madeira.

Foto incrível garimpada por Barão do Pandeiro. Anos 1930? 40?

          Quem dá mais? Aguardem os próximos capítulos...

Cancioneiro com 100 partituras comentadas!

          Mais uma ótima notícia, amigos! Até o fim do ano, estará nas melhores livrarias de Ramos (nas medianas e nas piores também) um cancioneiro contendo 100 partituras de músicas de Wilson Baptista, com perfil biográfico e comentários meus. O fera da editoração de partituras Ricardo Gilly já está com a mão na massa, transcrevendo sambas e marchas do mestre e virando o Finale do avesso. Projeto realizado pela DasDuas Cultural, em parceria com a Secretaria de Cultura do Rio. Aguardem!


          OBS: Cem músicas não é muito, não, gente. Tá sendo uma dificuldade fechar a seleção. Ê compositor profícuo!

domingo, 3 de junho de 2012

Plaquinha do Wilson

          Sabem essas plaquinhas de acrílico que as lojas de disco usam para separar os CDs, com o nome do artista, banda ou gênero? Parece besteira, mas fiquei orgulhoso quando vi que o pessoal da Arlequim - ótima loja de discos e livros que funciona no Paço Imperial - fez uma dessas pro Wilson Baptista, por causa do meu disco. Ó ele aí, pau a pau com Mart´nália, Paulinho da Viola e o xará Wilson Moreira. Fiquei feliz de saber que contribuí pra isso, de alguma forma.


sábado, 2 de junho de 2012

Finalista do 23º Prêmio da Música Brasileira!


          A cereja no topo do bolo do disco "O samba carioca de Wilson Baptista", para mim, foi essa indicação ao 23º Prêmio da Música Brasileira - criado por José Maurício Machline -, na categoria Álbum Projeto Especial. Parece blablablá meu, mas só a indicação já é um prêmio. E a presença no regabofe também, óbvio! Hehehe. O páreo é duro: os outros dois finalistas são o "Liebe paradiso", de Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, e o "Panorama do Choro Paulistano Contemporâneo". O que for pra ser, será!


          Segue link para quem quiser saber mais sobre o Prêmio: Prêmio da Música Brasileira

Sérgio Cabral e "O samba carioca de Wilson Baptista" na Roquette Pinto - Programa 4/4

          
          Palavras de Sérgio Cabral: "Estamos apresentando o quarto programa dessa série sobre Wilson Baptista, baseado num trabalho feito pela dupla Rodrigo Alzuguir e Claudia Ventura, trabalho esse que nos proporcionou um grande espetáculo de teatro, como também esse excelente disco, maravilhoso. Eu gostaria que eles conseguissem um patrocínio para fazer um DVD, porque esse espetáculo devia ser visto pelo resto da vida por todo mundo." Deus te ouça, Serjão! Um DVD seria o máximo!
          Bom, sobe à nuvem o quarto e último episódio dos programas de rádio (dentro da série "Eles têm história para contar") que Sergio dedicou a "O samba carioca de Wilson Baptista", disco duplo dirigido por mim, com produção da Zucca e lançamento da Biscoito Fino. É o programa nº 213 e foi ao ar pela Roquette Pinto no dia 23 de setembro de 2011.
          O programa está dividido em quatro arquivos de áudio. É só clicar nos links para ouvir.
          Espero que tenham curtido a série!

          

6 mil CDs duplos vendidos!

          Sempre que vou ao Centro, dou um jeito de entortar meu caminho para passar pela Arlequim, loja de discos e livraria que fica ali no Paço. Quem não conhece, corre lá. Mas recomendo deixar o cartão de crédito em casa.
          Numa dessas, encontrei uns discos do Wilson perto das caixas da Elis Regina, e, pra minha surpresa, vi que já eram exemplares de uma quarta tiragem, de mil CDs (código AD1000). Quer dizer: nosso mestre do samba, falecido há mais de quarenta anos, está batendo um bolão em vendas - ainda mais considerando que o disco é duplo e, por isso, com preço um pouco mais salgado. Contando todas as tiragens, são 6 mil CDs duplos (ou 12 mil CDs) com músicas de Wilson Baptista circulando por aí.
          Parabéns para toda a equipe envolvida: artistas convidados, músicos, arranjadores, técnicos, produtores...


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Sérgio Cabral e "O samba carioca de Wilson Baptista" na Roquette Pinto - Programa 3/4


          Finalmente sobe à nuvem o terceiro episódio dos quatro programas de rádio (dentro da série "Eles têm história para contar") que o "necessário" Sérgio Cabral dedicou a "O samba carioca de Wilson Baptista", disco duplo dirigido por mim, com produção da Zucca e lançamento da Biscoito Fino. É o programa nº 212 e foi ao ar pela Roquette Pinto no dia 16 de setembro de 2011.
          O programa está dividido em quatro arquivos de áudio. É só clicar nos links para ouvir.
          Depois de ouvirmos nos dois programas passados o primeiro CD, "Reserva Especial", partimos agora para o segundo, "O espetáculo", que contém a trilha sonora do musical estrelado (e escrito) por Claudia Ventura e esse que vos tecla. Fizemos duas temporadas - sucesso de público e crítica -, viajamos pelos circuitos SESC e SESI, fomos felizes (é o que importa!) e pretendemos voltar em breve.
          Nossa ideia nesse espetáculo foi costurar o perfil biográfico de Wilson Baptista com cenas ficcionais (escritas por nós) a partir de personagens criados por Wilson, como Etelvina, Hildebrando, Rosalina, Alberto, entre outros. Conseguimos levar para o disco o roteiro musical do espetáculo completo (mais de 60 músicas), com cortes apenas de texto que se fizeram necessários por uma questão de limitação de espaço do CD.  
          Espero que curtam mais essa sequência!

          

segunda-feira, 19 de março de 2012

Sérgio Cabral e "O samba carioca de Wilson Baptista" na Roquette Pinto - Programa 2/4


          Voilá o segundo programa de rádio de Sérgio Cabral dedicado 100% ao disco produzido por mim (e pela Zucca Produções) em tributo ao compositor Wilson Baptista. Foi ao ar pela Roquette Pinto - a rádio mais bacana da atualidade - no dia 9 de setembro de 2011.
          O programa, "Eles têm história para contar" de número 211, está aqui dividido em quatro arquivos de áudio. É só clicar nos links para ouvir. Dessa vez, os Wilsons ficam por conta de Alfredo Del-Penho, Pedro Amorim, Pedro Miranda e Paulino Dias (integrantes do conjunto Samba de Fato), Cristina Buarque, Tantinho da Mangueira, Teresa Cristina, Marcos Sacramento, Roberto Silva, Claudia Ventura e esse que vos tecla, Rodrigo Alzuguir. É a segunda metade do primeiro CD, o "Reserva Especial".
          Entre os comentários de Sérgio nesse programa, fui às alturas com: "Rodrigo Alzuguir fez com Claudia Ventura um espetáculo sobre Wilson Baptista que, eu já confessei, é um dos melhores espetáculos musicais que já vi na minha vida. Eles dois estavam ótimos! (...) Esse extraordinário Wilson Baptista é um compositor que não pode ser esquecido. (...) Falta somente um DVD com o espetáculo. (...) É uma pena se ele não conseguir recursos pra fazer esse DVD, pois todo mundo merece ver esse espetáculo." Então tá...
          Espero que curtam mais essa sequência!

          

segunda-feira, 5 de março de 2012

Sérgio Cabral e "O samba carioca de Wilson Baptista" na Roquette Pinto - Programa 1/4

       
          Essa flor de pessoa que é Sérgio Cabral me deu a honra de dedicar quatro edições inteirinhas de seu programa na Roquette Pinto - "Eles têm histórias para contar" - ao disco que produzi sobre Wilson Baptista. Foi emocionante ouvir seus comentários sobre o trabalho e, incrível, sobre CADA música do disco. É isso mesmo. Ele pôs pra tocar, na íntegra, TODAS as 44 faixas do CD duplo. Uma maratona de Wilson Baptista como há muito não se ouvia no Rio de Janeiro!
          Taí para quem quiser ouvir o primeiro programa de Sérgio sobre "O samba carioca de Wilson Baptista". É o programa 210, dividido aqui em quatro partes. Foi exibido no dia 2 de setembro de 2010. No roteiro, estão as dez primeiras músicas do primeiro disco, o "Reserva especial". Desfilam seus Wilsons Baptistas ninguém menos que Elza Soares, Marcos Sacramento, Cristina Buarque, Céu, Rosa Passos, Zélia Duncan, Nina Becker, Wilson das Neves, Mart´nália e, num trecho de gravação caseira, o próprio mestre do samba.
          Entre outros comentários, Sérgio sapecou esse: "Esse "O samba carioca de Wilson Baptista" é um dos melhores shows que eu vi na minha vida. Show maravilhoso, sensacional." Ô sorte! Ainda bem que a declaração tá gravada!
          Os outros programas - 211, 212 e 213 - estarão disponíveis aqui nas próximas postagens! Espero que curtam!

          

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Caixinha de surpresas

          Achei que seria interessante compartilhar com vocês aqui no blog o projeto gráfico que criei para o programa do espetáculo "O samba carioca de Wilson Baptista". Sim, nesse projeto fui o mó bombril, jogando nas onze e ataquei também de designer, atividade que exerço há anos.
          Foi do Sidão, nosso diretor, a ideia do programa vir dentro de uma caixinha de fósforos. A ideia foi encampada pela Zucca, que fechou uma parceria bem sucedida com a Fiat Lux. Deu super certo. Imagino que nosso "Maestro Caixa de Fósforos" teria gostado do resultado final e da homenagem.

O programa do espetáculo vinha dobrado dentro da caixinha de fósforos.

Desdobrando...

          Quem não pôde nos assistir e/ou adquirir a sua caixinha, vai poder agora conhecer a ficha técnica completa do espetáculo, agradecimentos, patrocinadores e apoiadores da nossa primeira temporada, assim como os textos do programa, de minha autoria e de Sidnei Cruz. Clique para aumentar.

Frente da arte do programa. Ficha técnica, patrocinadores, apoiadores e o meu texto.

Verso da arte do programa. Roteiro musical, agradecimentos e o texto do Sidão.

          (Contei com a colaboração do designer Ciel Alcântara.)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Estátua de Wilson Baptista na Lapa: está lançada a campanha!

          Há algum tempo, li na coluna Gente Boa que queriam colocar uma estátua do Mario Lago na Lapa. Apesar de admirador do Mario, não entendi a razão da escolha do bairro. Mario frequentou a Lapa nos anos 30, triangulando até um caso amoroso com Noel Rosa (tendo como vértice a dançarina Cecy), mas - sabe-se - nunca teve orgulho ou gostou de falar desses tempos. Homenageá-lo com uma estátua na Lapa me pareceu uma forçação de barra que deixaria o próprio homenageado constrangido.
          Dias depois dessa nota, a coluna publicou uma outra, onde a família do Mario agradecia a iniciativa, mas opinava que o bairro mais apropriado para abrigar a estátua seria Copacabana, onde Mario viveu a maior parte de sua vida. Louvei o bom senso da família.

Nota na coluna "Gente boa" sobre a estátua de Wilson na Lapa

          O compositor que mais amou e compôs músicas exaltando a Lapa foi... Wilson Baptista. Sua própria persona é uma síntese do "espírito lapeano". Se há alguém que mereça uma estátua no bairro é ele. Desde que chegou ao Rio de Janeiro, fugido de Campos, Wilson viveu um intenso caso de amor com a "Montmartre brasileira". Ali viveu seus melhores (e também os piores) anos. Morou na Mem de Sá, passou por vários endereços na subida para Santa Teresa, deu um tempo na Riachuelo, e, por fim, faleceu devendo aluguel de um apartamento a poucos quarteirões da Lapa, na Senador Dantas.
          A paixão de Wilson pelo bairro era tanta que, apesar de campista, disse ele em "Largo da Lapa": "Foi na Lapa que eu nasci / Foi na Lapa que eu aprendi a ler / Foi na Lapa que eu cresci / E na Lapa eu quero morrer". Em "História da Lapa", evocou os malandros que fizeram história por ali: "Lapa dos capoeiras / Miguelzinho, Camisa Preta / Meia-Noite, Edgar / Lapa, Lapa boêmia / A lua só vai pra casa / Depois do sol raiar". Em "Flor da Lapa", radiografou o fim de carreira de uma "mariposa" lapeana: "Os homens brindavam seu corpo bebendo champanhe / Hoje acaba o cabaré / E ela não tem quem lhe acompanhe". Em "A nova Lapa", lamentou a descaracterização do bairro, vítima de projetos urbanísticos equivocados: "Querem transformar a Lapa / O progresso não respeita a tradição"...

Wilson nasceu em Campos, mas seu amor maior foi a Lapa carioca

          Joaquim Ferreira dos Santos abraçou a "campanha" pela estátua do Wilson na Lapa, como uma justa homenagem ao compositor no centenário de seu nascimento, em 2013, e publicou uma notinha simpática a respeito no dia 22 de janeiro. (Como houve um mal entendido quanto ao local de nascimento de Wilson, publicou uma "errata" no dia 25.)
          Valeu, Joaquim! Vou levar adiante essa ideia!

Papo (des)construtivo com Claudia Ventura e esse que vos tecla

          No dia 30 de novembro de 2011, fizemos uma apresentação muito legal d´"O samba carioca de Wilson Baptista" no Teatro da Escola SESC de Jacarepaguá (um ótimo teatro, por sinal). Na ocasião, a equipe SESC fez uma entrevista comigo e Claudinha, publicada na revista "Clube de Espectadores", cujo primeiro número acaba de sair do forno. Quem quiser dar uma conferida no "papo (des)construtivo", é só clicar na imagem para aumentar.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A incrível bagagem do mestre do samba

          “Escolha muito bem quem você quer biografar”, me disse uma vez Carlos Didier, bi(ou seria tri?)ógrafo de ninguém menos que Noel Rosa, Orestes Barbosa e Antônio Nássara. “Você vai conviver com essa pessoa por anos a fio, vai seguir suas pegadas e se tornar amigo dos amigos dela.” Mesmo que o biografado já seja falecido e não esteja na sua frente para narrar suas aventuras em primeira pessoa. Carlos tem razão. A simbiose entre biógrafo e biografado ganha estranhos contornos ao longo do processo de pesquisa e escrita do livro. É uma ligação para a vida toda. E é bom estar preparado para isso.


          Muitas vezes, entre um ou outro compromisso no centro do Rio (habitat do meu biografado, o compositor Wilson Baptista), tenho impulsos de entrar num determinado sebo. “Entraí”, é como se soprassem no meu ouvido. E dou de cara com um livro que há muito procurava, fonte de pesquisa raríssima para a biografia. Passando pelas revistas antigas do Seu Coutinho na Rua Pedro Lessa, ao lado da Biblioteca Nacional, o impulso de parar para abrir uma determinada “revista de modinhas” que pareceu piscar o olho tem sua recompensa. É mais uma letra de música inédita do mestre do samba. Conversando com fulano, me ocorre perguntar sobre o paradeiro de alguém que preciso entrevistar, impossível de ser localizado. Fulano e esse alguém impossível são de planetas diferentes, mas descubro que, coincidentemente, se conhecem. Bingo! Vílson, o filho do biografado, ao saber dessas histórias, ria e dizia: “É o velho soprando essas coisas lá de cima.”
          Minha história com Wilson Baptista começou no início do século XXI, quando quis saber mais sobre ele e não consegui. As fontes disponíveis na época, em sebos, eram uma monografia fininha editada pela Funarte, um “Perfis do Rio” e alguns fascículos antigos de banca de jornal. Me perguntei por que Wilson (que Paulinho da Viola disse, num especial da Globo da década de 1970, ser o “maior sambista brasileiro de todos os tempos”) não tinha sua trajetória contada com a profundidade que eu desejava, como admirador seu. Em vez de ficar na vontade, pus mãos à obra. Enquanto ainda houvesse boas fontes diretas. E mergulhei no projeto de escrever sua biografia.

Julio Augusto, da Zucca, eu, os netos de Wilson Baptista, Grazielle e Victor Hugo,
e a mãe dos meninos, Regina, em Inhaúma

          A obra de Wilson é subdimensionada por razões que não cabem aqui. A principal delas é que seu pior inimigo era ele mesmo. Hedonista (“Meu mundo é hoje, não existe amanhã para mim”), gastador, desorganizado, Wilson não tinha temperamento para “batalhar espaço na mídia” e reafirmar seu nome diariamente num mercado musical cada vez mais hiper e menos secos e molhados. Quando faleceu em 1968, aos 55 anos, deixou uma incrível “bagagem” (como gostava de dizer) de cerca de 600 músicas, dezenas delas sucessos, mas seus herdeiros nunca puderam desfrutar da obra do pai, tamanho o abandono.
          Para se ter uma idéia da confusão, nenhuma das listagens oficiais da obra de Wilson batem entre si. A do ECAD (principal órgão de arrecadação do país) não bate com a da UBC (sociedade de compositores da qual Wilson foi um dos fundadores). Nenhuma das duas bate com o catálogo de discos de 78 rotações editado pela Funarte, que compreende a fase áurea do autor, quando ele foi gravado por todos os cantores de seu tempo. Pior: nenhuma bate com a realidade. Nos últimos anos, fui faxinando esse terreno, perturbei editoras musicais, fucei bibliotecas e acervos, garimpei pepitas. Cheguei a uma listagem consolidada de 531 títulos, mais do que o triplo das listagens oficiais. E não paro de encontrar músicas inéditas por aí, em histórias que deixariam Indiana Jones com inveja. É quase uma centena de inéditas até agora. Também tenho descoberto, em entrevistas com parceiros de Wilson, muitas músicas em que ele vendeu sua parte da parceria, deixando de constar como autor ao ceder lugar para o comprador. Mas o fato é que Wilson Baptista reaparece como o mais produtivo compositor popular de sua geração, um espanto em se tratando de um sujeito que os próprios amigos diziam nunca ter trabalhado na vida, e até hoje reduzido ao estereótipo de “malandro” ou “vilão da Polêmica com Noel Rosa”.

Claudia Ventura, Grazielle, eu e Victor Hugo durante a temporada de 
"O samba carioca de Wilson Baptista", no Café Pequeno do Leblon

Reprodução da foto na coluna Gente Boa, onde Joaquim Ferreira dos Santos classifica 
o espetáculo como um dos melhores em cartaz na cidade. Ê alegria!

          Organizar essa “herança” musical, na trilha de recolocar Wilson Baptista no lugar de destaque que, acredito, ele merece, não tem nada de missionário. Sou pago por isso numa moeda transcendente que não tem preço. Mexer nessa matéria prima tem sido uma honra e uma escola para mim, que sou músico e compositor. Ser recebido como um velho amigo nas casas de seus amigos e admiradores, figuras que não me receberiam não fosse eu o “garoto do Wilson”, também é uma satisfação. Conhecer e papear com Dorival Caymmi, Dercy Gonçalves e a Cecy do Noel, a Dama do Cabaré, que muitos acreditavam falecida há tempos e encontrei vivinha da silva em Irajá, foi incrível. Mais de cem entrevistas realizadas. Um túnel do tempo guiado pelas mãos de Wilson Baptista.
          Ao conseguir um patrocínio da Prefeitura do Rio para realizar um espetáculo sobre o Wilson, “O samba carioca de Wilson Baptista”, fomos, eu e o produtor Julio Augusto, da Zucca, levar um cheque de pagamento aos netos do compositor, Grazielle e Victor Hugo, numa comunidade em Inhaúma, cercada de barricadas do tráfico. Me senti como um intermediário entre Wilson e os seus, e imaginei o orgulho dele sabendo que sua “bagagem”, mais de quarenta anos depois de sua morte, fez a alegria dos garotos naquele dia. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Djavan, Rosa Passos e... Wilson Baptista

          Vibro quando vejo meu primeiro disco em boa companhia. No tótem toca-CDs da Travessa de Ipanema, o time era o seguinte: "Ária ao vivo" do Dija, o novo da Rosa Passos (aula de musicalidade!) e "O samba carioca de Wilson Baptista" - do qual, aliás, a diva baiana também tomou parte.

Trabalhando o disco do mestre!

          Hilton Abi-Rihan - lendário homem de rádio - foi uma das feras que tive o prazer de conhecer por causa do Wilson. Há alguns meses, participamos (Claudinha Ventura, o violonista Lucas Porto e eu) de seu programa exibido pelo canal da LBV, cantando e contando Wilson Baptista. Depois disso, virei "sócio" de seus programas na Rádio Nacional. Participei ao vivo e gravei uns vinte programetes, comentando faixa a faixa o CD duplo.

Abi-Rihan, eu e meu topete

          Também estive, por intermédio da produtora Aglaise Souza, no programa do "Amigo da Madrugada", o grande Adelzon Alves. Nas canjas ao vivo, contei com o auxílio luxuoso dos músicos Levi Chaves (sopros) e Geórgia Câmara (pandeiro). Tivemos a adesão (adelzon?) de última hora do Caçula, violão de sete cordas e colaborador do programa, que entrou na fogueira ao vivo, com valentia, e fez o que pôde por nós!
          Detalhe da coincidência: Aglaise e Caçula, irmãos, são filhos do compositor Carlos de Souza, parceiro de Wilson Baptista na inédita que Mart´nália canta no disco, "Não me pise o calo". Aglaise me contou que foi uma surpresa para ela e seus irmãos quando, ao botarem para tocar a bolacha do Wilson num almoço de família pela primeira vez, ouviram a gravação daquela música que Carlos (já falecido) costumava cantarolar em casa, sem imaginar que um dia fosse gravada.

Aglaise Souza, Levi Chaves e Adelzon Alves

Eu e o "Amigo da Madrugada"

          Obrigado Abi-Rihan pela força e pelo entusiasmo! Obrigado Aglaise e Adelzon pela oportunidade!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Vinte e sete de setembro!

Dá-lhe Doum!

         
 Vinte e sete de setembro
          É o dia dos pequeninos
          Ai ai ai
          Vou dar doces aos meninos

          Na casa do Jorge Veiga
          No Largo da Abolição
          Todo ano se festeja
          São Cosme e Damião
          Tem foguete, tem cocada
          Tem violão, tem artista
          Vamos todos, meninada
          Lá pra festa do sambista

          Apesar de ter feito alguns sambas como esse, Wilson Baptista não era nada ligado em religião. Santos e quetais, quando aparecem em suas músicas, estão lá apenas para compor o quadro de uma crônica (como Cosme e Damião, nesse "Dia dos meninos" acima), para agradar amigos devotos (como nos sambas que ele fazia em homenagem a São Jorge), ou, ainda, para servir de piada (como na marchinha "Meia noite", onde o espírito de um caboclo baixa no terreiro somente para apanhar "mulher sem dono"). Portanto, não esperem encontrar no cancioneiro de Wilson alguém implorando "um lenitivo ao Criador" ou fazendo oferendas aos orixás, como sói acontecer na obra da maioria dos sambistas.
          Por isso, é no mínimo curioso que muitas datas-chave do projeto "O samba carioca de Wilson Baptista" tenham caído em dias de santo. Foi assim, por exemplo, com a estreia da temporada de verão do espetáculo no Teatro Carlos Gomes (um dois de fevereiro) e com o show de lançamento do disco homônimo, alguns meses depois, no mesmo teatro (um vinte e sete de setembro).
          Essa segunda data teve ainda um aspecto intrigante, de "ciclo que se fecha". Naquela madrugada, faleceu o querido Paulo César de Andrade, pesquisador porretíssima que, nos anos 80, gerou, sem querer, uma onda de paixonite pelo Wilson. PC gravou (e distribuiu entre os amigos) uma série de fitas-cassete com o supra-sumo da obra do sambista. As fitas, repletas daquelas gravações velhuscas extraídas de discos de 78 rpm, circularam pelo Rio de Janeiro até chegarem, em cópia-da-cópia-da-cópia, à Cristina Buarque. Inspirada pelas fitas de PC, anos depois, a cantora dedicaria um disco inteiro ao mestre do samba - o incrível "Ganha-se pouco, mas é divertido". Foi fazendo as artes do disco que me aproximei de Cristina e, por tabela, de Wilson Baptista. Aí o caldo engrossou!
          Mas chega de tergiversar! Depois de um tempão sem postar nada aqui no blog, volto à ativa para falar da noite de lançamento do disco no Carlos Gomes. A festa aconteceu no dia 27 de setembro de 2011, dentro do projeto "7 em Ponto", da Prefeitura, com ingressos promocionais a um real. Esse tipo de plateia, que chega cedo e enfrenta fila para garantir seu lugar, é sempre especial e mega receptiva. Não deu outra. Foi emocionante. O teatro abarrotado, o astral lá em cima.

Serviço do show de lançamento publicado pela Vejinha, cotado com três estrelas!

Teatro lotado e plateia calorosa!

          Tivemos a honra de contar com as canjas de Tantinho da Mangueira, Cristina Buarque e Marcos Sacramento, artistas convidados do "Reserva Especial", o disco que traz músicas raras e inéditas de Wilson. Tantinho se apresentou cantando "Rei Chicão" e "Mãe solteira". Cristina foi de "O teu riso tem" e "Vinte e cinco anos", e Sacramento de "O princípio do fim" e "Apaguei o nome dela". As canjas foram entremeadas com cenas do espetáculo, a cargo de Claudinha e desse que vos tecla. Fizemos "Chico Brito", Lapa, Polêmica com Noel, Hildebrando & Etelvina, sucessos do Café Nice, "Balzaquiana" e "La balzacienne", "Dolores Sierra", Chiquinho & José. Fechamos a noite todos juntos com "Meu mundo é hoje" e "Mundo de zinco". A festa, claro, foi dedicada ao amigo PC.

"Tinha que falar primeiro... Falar primeiro com o Rei Chicão..."

"Vou passear a Europa toda... até Paris!"

"Agora é que eu devia gozar a mocidade..."

"Se não fosse eu... Vivia tudo triste o ano inteiro!"

"Fiz um samba pra ela... Já não vou mais gravar... 
Tinha o nome de Estela... Eu mudei pra Guiomar!"

"Vamos lá que hoje é de graça... No boteco do José!"

Naife Simões, Geórgia Câmara, Tantinho, Cristina, Sacramento, 
Claudia, Levi Chaves, Rodrigo, Luís Barcelos e Nando Duarte

          No corredor de saída do teatro, o público pôde bebericar umas caipirinhas geniais preparadas pelo pessoal da Thoquino (aquela do conhaque de alcatrão São João da Barra e da vodca Kovak) e tirar fotos com o próprio Wilson Baptista - ideia da DasDuas, que produziu o evento em parceria com a Zucca.

Isabel Pinheiro e Carol Miranda, da DasDuas, fazendo chamego no mestre

Wilson, Claudinha e seus pais, Maria Helena e Sady

O glorioso Sidão Cruz (diretor do espetáculo) e Gisela de Castro, da Zucca

Coleguinha Ana Carbatti prestigiando

O público entrou na brincadeira... (Valeu Claudinha Youle!) 

          A todos que estiveram lá, muito obrigado!
          Obrigado aos músicos (parceirinhos-de-fé), aos queridos Tantinho, Cristina e Sacramento, ao pessoal do Teatro Carlos Gomes, à dobradinha Zucca-DasDuas e ao fotógrafo Kiko Vieira, que arrasou nos "instantâneos"!